Aurelio López-Barajas de la Puerta, CEO da SUPERCUIDADORES

Hoje trazemos para vocês uma entrevista com Aurelio López-Barajas de la Puerta, CEO da SUPER CUIDADORES, empresa líder na oferta de serviços Sócio-Saúde online e formação para cuidadores, idosos ou dependentes.

 

Aproveitamos para lhe perguntar sobre os objetivos futuros da entidade, sua visão em relação ao setor assistencial e suas expectativas para a 9ª edição do Prêmios SUPER CUIDADORES que acontecerá em 2023.

 

 

Qual o propósito dos SUPERCUIDADORES para este ano de 2023?

Continuar a oferecer serviços e formação cada vez melhores para ajudar todos os cuidadores familiares e profissionais, bem como empresas e instituições do sector da saúde e da saúde social, principalmente.

 

 

Como a SUPERCUIDADORES pode apoiar o setor com todas as mudanças que enfrenta?

Fundamentalmente com a qualificação e profissionalização de todos os trabalhadores do setor, o que resultará numa melhoria da qualidade do serviço e, portanto, num maior reconhecimento do trabalho realizado no cuidado de idosos ou pessoas dependentes. O sector necessita de maior visibilidade e melhoria da sua imagem, o que será conseguido com trabalhadores cada vez mais bem formados para satisfazer todas as necessidades das pessoas dependentes, melhorando a sua autonomia pessoal e qualidade de vida.

 

 

Os prémios SUPERCUIDADORES são uma referência no setor do cuidado e representam um reconhecimento de todos os “pilares” que o compõem. Que mudanças destacaria da primeira edição para a oitava, que é a última realizada?

Felizmente, as mudanças são para melhor, independentemente da métrica usada. Neste sentido, destacamos o maior número de candidaturas apresentadas, a sua qualidade, bem como o maior apoio do setor sócio-saúde e institucional que os prémios gozam ano após ano. Por exemplo, em 2022 a entrega dos prémios foi presidida por Suas Majestades os Reis de Espanha e realizada na Estação Real dos Correios da Puerta del Sol 7 em Madrid, com a presença do presidente da Comunidade de Madrid.

 

 

O que podemos esperar da nona edição que acontecerá este ano?

Que continuem com a sua maior visibilidade e reconhecimento, uma vez que tem impacto na melhoria do sector sócio-saúde e no cuidado dos grupos mais vulneráveis, apresentando novas iniciativas e melhores práticas para cuidar de idosos ou pessoas dependentes. Adicionalmente, neste ano de 2023, será reconhecida uma nova categoria dos prémios, como a categoria do setor farmacêutico, pois acreditamos que a indústria farmacêutica deve ser reconhecida pelo seu contributo para a melhoria da vida das pessoas, especialmente daquelas dependentes devido a qualquer doença ou deficiência.

 

 

Por outro lado, publicaram o livro “SUPERCUIDADORES, SUPERCUIDADORAS”, um livro com 200 histórias inspiradoras para a humanidade. Como surgiu a ideia deste projeto?

Na SUPERCUIDADORES pensamos que além da formação em técnicas e habilidades, para as quais já desenvolvemos mais de 400 tópicos de treinamento para aprender a cuidar a qualquer pessoa, independentemente da sua idade, doença ou grau de deficiência ou dependência que a pessoa tenha, acreditamos que é fundamental que os cuidadores, tanto familiares como profissionais, promovam boas atitudes e valores para cuidar com amor e profissionalismo. Este livro está repleto de bons exemplos que podem ser motivadores para qualquer cuidador, para que não se sinta sozinho no seu trabalho tão importante e, provavelmente, inestimável, de cuidar.

 

 

Outra iniciativa da SUPERCUIDADORES é o compromisso com a conciliação familiar dos seus trabalhadores, refletido no efr Distintivo. Está muito focada em apoiar os seus colaboradores com pessoas dependentes aos seus cuidados. Quais ações o crachá contempla nesses casos?

A SUPERCUIDADORES oferece mais de vinte medidas de conciliação, entre as quais se destacam as relacionadas com o apoio às famílias dos colaboradores. Neste sentido, há que destacar a formação gratuita disponibilizada a todos os colaboradores para que aprendam a cuidar dos seus familiares idosos, doentes ou deficientes.

 

Oferecer serviços de formação e assistência para cuidar de pessoas idosas ou dependentes é provavelmente o melhor projecto de Responsabilidade Social (RSE) e Sustentabilidade que uma empresa pode promover, principalmente devido à evolução demográfica, ao envelhecimento da população, à solidão dos idosos e à consequente maior dependência. Além disso, a Nova Economia dos Cuidados é um nicho para o emprego e para o futuro.

 

 

Que mensagem você enviaria para aquelas pessoas que estão pensando em se formar e trabalhar na área de cuidados?

O que é uma decisão muito acertada, pois a formação para atuar na área assistencial garante trabalho para a vida toda, devido à grande demanda existente. Além disso, realizarão importantes trabalhos sociais, prestando ajuda e assistência às pessoas que necessitam de cuidados. Não devemos esquecer que todos necessitaremos de cuidados ao longo da vida e que devemos cuidar como gostaríamos de ser cuidados.

 

 

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